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ABC., imagem cardiovasc ; 34(2)2021. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1283771

ABSTRACT

Fundamento: A elevação das pressões de enchimento secundária à disfunção diastólica do ventrículo esquerdo ocupa papel central na fisiopatologia da insuficiência cardíaca. Mesmo assim, as diretrizes internacionais falham em detectar a disfunção diastólica em uma parte dos casos. Objetivo: Avaliar a função de reserva do átrio esquerdo, estimada pelo strain longitudinal de pico do átrio esquerdo, nos casos de função diastólica indeterminada. Método: Estudo observacional com indivíduos em ritmo sinusal e fração de ejeção do ventrículo esquerdo preservada, submetidos ao ecocardiograma e divididos em três grupos conforme a análise conjunta da relação E/e´ e do volume de átrio esquerdo indexado: Grupo 1, se pressões de enchimento normais; Grupo 2, se pressões de enchimento elevadas e Grupo 3, se pressões de enchimento indeterminadas. Speckle tracking bidimensional foi empregado para medir o strain longitudinal de pico do átrio esquerdo. Análise de variância, teste t Student e curva receptor-operador (ROC) foram empregados na análise estatística. Resultado: Foram incluídos 58 pacientes, com 61 ± 14 anos, sendo 57% mulheres, com fração de ejeção do ventrículo esquerdo de 62 ± 7%. Os Grupos 2 e 3 tiveram strain longitudinal de pico do átrio esquerdo menor que o Grupo 1 (20 ± 5% versus 22 ± 6% versus 30 ± 8%, respectivamente, p=0,004), mas não diferiram entre si (p=0,93). O strain longitudinal de pico do átrio esquerdo foi preditor de pressões de enchimento elevadas (p=0,026, área sob a curva=0,80), obtendo-se sensibilidade de 60% e especificidade de 80% com valor de corte ≤ 20%. Conclusão: A função de reserva do átrio esquerdo dos indivíduos com função diastólica indeterminada é similar à dos indivíduos com disfunção diastólica avançada, conferindo ao strain longitudinal de pico do átrio esquerdo o potencial de auxiliar na reclassificação da função diastólica indeterminada.(AU)


Background: Elevation of left ventricular filling pressures secondary to diastolic dysfunction plays a central role in the pathophysiology of heart failure. However, international guidelines still fail to diagnose diastolic dysfunction in some cases. Objective: To evaluate left atrial reservoir function in indeterminate diastolic function Method: Observational study with individuals in sinus rhythm and preserved left ventricular ejection fraction, submitted to echocardiogram and divided into three groups according to the combined analysis of E/e´ ratio and indexed left atrium volume: Group 1, if normal left ventricular filling pressures; Group 2, if increased left ventricular filling pressures and Group 3, if indeterminate left ventricular filling pressures. Twodimensional speckle tracking was used to measure peak left atrial strain (LAS). Analysis of variance, Student's t test and receiver-operator curve (ROC) were used in the statistical analysis. Results: We included 58 patients who had 61 ± 14 years old, 57% of whom were women, and had average left ventricular ejection fraction 62 ± 7%. Groups 2 and 3 had lower LAS than Group 1 (20 ± 5% versus 22 ± 6% versus 30 ± 8%, respectively, p = 0.004), but did not differ between them (p = 0.93). LAS was a good predictor of elevated left ventricular filling pressures (p = 0.026; area under the curve = 0.80), obtaining sensitivity of 60% and specificity of 80% with a cut-off value ≤ 20%. Conclusion: The findings suggest that the left atrial reservoir function of individuals with indeterminate diastolic function is similar to that of individuals with advanced diastolic dysfunction, rendering LAS the potential to support the reclassification of indeterminate diastolic function.(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Ventricular Dysfunction, Left/diagnostic imaging , Heart Atria/diagnostic imaging , Heart Failure/physiopathology , Echocardiography, Doppler , Comorbidity , Observational Study
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